O ano de 2020 chegou e com ele um marco sem precedentes: uma pandemia que deixou milhares de pessoas em casa ao redor do mundo todo.
Com o distanciamento social determinado em todas as regiões do país, foi preciso recorrer a ferramentas digitais para realizar qualquer atividade que envolvesse mais de uma pessoa.
Os canais digitais foram a salvação para matar a saudade dos familiares, conversar com os amigos, realizar cursos, ensinar, aprender, realizar compras, experimentar novos modelos de consumo, espairecer, ter um pouco de lazer e até para cuidar da saúde física e mental.
Com isso, segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal, o tráfego na internet, de modo geral, aumentou em 30%, durante esse período.
Já o crescimento das redes sociais foi ainda mais acentuado, segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Kantar, o WhatsApp teve um aumento de 76%, enquanto o Facebook e o Instagram registraram 40% de aumento. Isso tem relação não só com o tempo destinado ao lazer, que era preciso encontrar de alguma forma, já que não era possível sair; mas também com hábitos de consumo.
De acordo com um estudo divulgado pelo site Mercado&Consumo que compara o período de 24 de fevereiro a 24 de maio deste ano com o mesmo intervalo em 2019, o e-commerce cresceu 71%, faturando R$ 27,3 bilhões.
Ou seja, apesar de alguns setores enfrentarem uma crise sem precedentes, alguns conseguiram se manter saudáveis e até aumentar os lucros, como foi o caso desses segmentos: Alimentos e Bebidas via delivery (+222%), Instrumentos Musicais (+187%), Brinquedos (+170%) e Papelaria (+159%).
As redes sociais também marcaram presença nos ambientes corporativos, já que o home office foi adotado por mais de 40% das empresas durante a pandemia. Reuniões, alinhamentos, planejamentos e tudo mais que era possível migrou para o meio digital; e o que não era possível, teve que se reinventar.
A área de eventos, por exemplo, teve 98% do setor afetado pela pandemia, segundo levantamento realizado pelo Sebrae. Ou seja, foi preciso se transformar e procurar outros meios de sobreviver à crise.
Na agência, por exemplo, nós ressignificamos nossos produtos e investimos nos eventos online, além de intensificar nossa presença nas redes sociais, não só oferecendo produtos digitalmente, mas também soluções digitais, como gestão de redes sociais e campanhas de performance.
A internet se tornou uma das protagonistas nesse momento de isolamento e o que já era tendência, se fortaleceu e gerou ainda mais oportunidades, histórias e conexões. Apesar da população estar voltando às ruas e os eventos presenciais voltando a acontecer, é fato que novos hábitos de comportamento e consumo foram criados durante a quarentena e, muito provavelmente, continuarão existindo no que será considerado o “novo normal”.
E você, intensificou sua presença nas redes sociais durante a pandemia? Acredita que esse hábito continuará no novo normal?
Artigo de Flávia Pacheco, Community Manager na MCM Brand Experience.
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