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Viver nunca foi tão importante: O valor da diversidade


Exclusão mata. Segregação marginaliza. Integração reforça relações de poder. Inclusão transforma. Diversidade é o que garante a continuidade da vida.


Nada é do dia para a noite e não existem soluções prontas quando falamos de cultura organizacional e gestão de mudanças. Em meio a uma pandemia múltipla e biopsicossocial, onde corpos e relações adoecem, compreender o ecossistema se torna essencial para reforçar nossa Im(h)u(ma)nidade. O contágio despertou a consciência da importância do que chamamos cadeia de valor e qual o nosso protagonismo como agentes da mudança. Mas ainda estamos lidando com a realidade sem alterar a perspectiva.


A maioria de nós está há 100 dias lidando com imobilidade, imprevisibilidade e incertezas – ao menos no âmbito pessoal. Parece que os sonhos congelaram. Ontem mesmo conversava com uma amiga: “Até quando iremos pensar que isso vai passar, adiando planos, ações, cuidados com saúde e alimentação, alterando formas de relações, tratando como algo temporário?”.


Iniciativas temos muitas. Conexões nem tanto.


Eu gosto de acreditar em uma mudança silenciosa e permanente, além do achatamento da curva, da espera da passagem do pico. A distância está nos aproximando, é fato. Mas fica a reflexão sobre de qual modo: Excluindo ainda mais quem já estava fora do nosso foco? Segregando e expondo a linha entre quem está fora e dentro das nossas relações ainda mais limitadas? Criando a falsa realidade de que estamos fazendo a nossa parte com nossas campanhas de marketing e textões nas redes sociais? Retardando o processo de transformação porque tem coisas mais urgentes do que pensar em diversidade nesse momento e não há budget para projetos mais estruturados?


Viver nunca foi tão importante. Principalmente quando quem queremos vivo é alguém com o qual nos importamos. Qual é o tamanho da diversidade que cabe em nós? Qual é o tamanho da diversidade que cabe dentro da sua empresa?


Parafraseando Cortella: “A vida é curta para ser pequena. Importar significa colocar para dentro, mas é preciso ir além da borda. É preciso transbordar”.



Raphael Pagotto, é formado em Publicidade e Propaganda com Habilitação em Criação e possui especializações em Gestão de Projetos, Marketing de Relacionamento, Precificação de Serviços e Gestão de Marketing Digital, pelas Universidades Mackenzie e ESPM; e pelos centros de formação da Miyashita Consulting e Internet Innovation. Atua há 16 anos com Marketing de Serviços e já desenvolveu branding, estratégias de posicionamento, planos de comunicação e campanhas para empresas de pequeno e médio porte, em diversos setores. Hoje é Líder de Projetos em Sustentabilidade, Diversidade e Inclusão na MCM Brand Group, contribuindo com sua visão holística nas áreas de Marketing, Planejamento e Administração da agência. Pagotto apoia ainda iniciativas de inclusão e valorização de minorias, contribuindo em causas de pessoas refugiadas junto ao Integrare e no Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.


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